sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A respeito de Heroes, Lost e outras coisas 'complexas" que são Duro de Matar.

A complexidade finalmente tomou conta das pessoas. A moda é, quanto mais elaborada, misteriosa, intrigante melhor é. Vide o recente sucesso de séries de TV como Lost, Heroes, The 4400, entre outras. São séries sem a menos substância, que não acrecentam em nada o intelecto dos "homens humanos". Acreditar que Jim Abrahms(criador de LOST) é um gênio, é piada. O cara inventou uma ilha - ok - com vários habitantes interligados por alguma coisa - certo - e um acidente de avião - beleza. A primeira temporada foi um primor televisivo, com direito a recordes de audiência, mas hoje estamos na quarta, quinta temporada, MUDARAM os personagens, e ninguém entendeu que porra tem a haver galho com bugalhos. Hoje, uma série que PARECIA ser a la Julio Verne está mais para Paulo Coelho. As pessoas dizem:"- Tem que entender a filosofia por trás da coisa.."
Filosofia, onde? É uma bando de jovens bunitinhos semi-pelados que horas se amam horas se matam. Perdoe a ignorância, mas isso não é filosofia. Filosofia, eu vejo na trama de 'Scrubs' uma comédia inteligente disfarçada de pastelão e, pasmem, com sentido. Cada final de episódio, é uma lição de vida.
Por isso que entres essas séries pseudo-inteligentes, eu ainda prefiro o velho John McLane, de "Duro de Matar". Afinal, esses filmes que são duas horas de pura violência e explosões gratuitas não desejam ser mais do que eles realemente são, filmes de ação. Eles não tem a pretensão de mudar o mundo, como LOST, MATRIX, Heroes... "all that jazz". Eles apenas estão lá para entreter quem gosta de vêr filmes de ação.

Quer vêr uma longa perseguição que culmina em um carro atirado contra um helicóptero? Vá ao cinema, sem culpa.
Quer vêr um filme inteligente sobre o comportamento humano? Assista "Tempestade de Gelo" ou "Um Estranho no Ninho" e não LOST. Por favor, TUDO menos LOST e o 'inteligentíssimo' "Efeito Borboleta". ¬¬